O tempo médio para a concessão de benefícios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) caiu para 47 dias em dezembro de 2023, próximo à meta constitucional de 45 dias.
O cálculo desse intervalo considera as demandas presentes no inventário, tais como aposentadorias, pensões, salário-maternidade e auxílios. Em novembro, a média de tempo era de 55 dias.
A queda no tempo médio foi impulsionada pela implantação do Atestmed, sistema que permite a concessão de auxílio-doença sem necessidade de realização de perícia.
O INSS informou à CNN que aproximadamente 50% das concessões de auxílio-doença agora são realizadas por meio de análise remota. Em dezembro, as concessões via Atestmed totalizaram 113.501 (47,3%), através de perícia foram 113.833 (47,4%), e via judicial foram 12.862 (5,3%).
Além do Atestmed, a queda no tempo médio também se deve a mutirões de atendimento de avaliações sociais e perícias médicas.
O estoque de requerimentos — a chamada fila do INSS — caiu de 1,6 milhão para 1,5 milhão em dezembro.
Segundo o INSS, a queda também se deve a mutirões de atendimento de avaliações sociais e perícias médicas.

Próximo passo: 30 dias
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, tem como meta reduzir o tempo médio de concessão de benefícios para 30 dias em 2024.
Para isso, o INSS deve aumentar o uso do Atestmed e realizar mais mutirões de atendimento.
A queda no tempo médio de concessão de benefícios é uma boa notícia para os segurados do INSS. Isso significa que eles terão acesso aos seus benefícios mais rapidamente.
No entanto, é importante ressaltar que o INSS ainda enfrenta desafios, como a alta demanda por benefícios e a falta de recursos.
Para superar esses desafios, o INSS precisa investir em tecnologia e modernização.