Foi disponibilizado ao público uma cartilha de como evitar cair em golpes e demais fraudes relacionadas ao empréstimo consignado. O responsável por esta cartilha foi a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), a qual escolheu realizar tal iniciativa pelo drástico aumento de casos e reclamações envolvendo a linha de crédito consignado.
A tecnologia digital é uma grande aliada da população em geral, principalmente após o período de COVID-19 em que, graças a possibilidade de realizar os serviços à distância, não houve pausa total de estabelecimentos, comércios, empresas e instituições. Porém, com a grande vantagem também se encontra a desvantagem, que foi o aumento de golpes envolvendo serviços à distância de um público não preparado.
De tal forma, assim como a medida executada pelo Procon de Minas Gerais (MG), diversas instituições financeiras, fintechs e demais organizações se movimentaram neste período para informar seus clientes e demais consumidores sobre a importância da educação financeira e como evitar golpes ao realizar processos digitais de empréstimo ou de qualquer outra modalidade que envolva capital.
O Procon expôs que sempre os assuntos financeiros estiveram entre as principais reclamações dos consumidores, todavia, durante a pandemia de coronavírus e até então, houve um agrave considerável nas denúncias. Isso ocorreu, pois, muitas pessoas migraram ao digital sem o preparo necessário, uma vez que tudo também migrou ao digital, assim sendo, pessoas de má fé acabaram se aproveitando das oportunidades surgidas para golpes em um público que se pode dizer até mesmo analfabeto digital.
De acordo com os dados do Procon MG, 38,88% dos atendimentos foram relacionados a golpes financeiros, sendo assim, a cartilha conhecida como: “Empréstimo consignado: guia para não cair em ciladas” foi lançada ao público, ofertando dicas de como evitar golpes financeiros na internet.

Este aumento não se deu apenas em Minas Gerais, o Brasil como um todo visualizou esta mudança, principalmente envolvendo o público idoso de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o qual é um público frágil pela idade avançada e principalmente por não estar tão imerso nas conexões digitais.
De acordo com a plataforma consumidor.gov.br, houve aumento de 441% nas ocorrências de categoria: “Cobrança por serviço, produto não contratado, não reconhecido, não solicitado”. Enquanto isso, o Banco Central também demonstrou que houve o aumento de 56% nos registros relacionados a reclamação sobre “oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado de forma inadequada”.
Outros dados apresentados foram pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e Sindec, exposto pela Empresa Brasil de Comunicação Central, as mesmas demonstraram que houve o aumento em 60% nas fraudes de linhas de crédito e o aumento em 132% das reclamações referentes ao crédito consignado, respectivamente.
Um dos principais pontos negativos é que consumidores acabam por desistir em utilizar as vantagens, agilidade e proteção da internet por conta desta falta de conhecimento que os deixa à mercê de criminosos, sendo assim, para garantir que os consumidores e clientes possam utilizar tais serviços com segurança, a Facta Financeira S. A disponibilizou algumas dicas para evitar cair em golpes online, principalmente relacionados ao empréstimo consignado.
1. Verifique e conheça mais a fundo a empresa em que você pretende realizar o empréstimo consignado (pesquise a empresa nas redes sociais, o que falam sobre ela no google, se há pessoas falando sobre no Youtube e afins);
2. Verifique se a empresa tem vínculo com instituições financeiras conhecidas e se segue as normas do Banco Central (é possível consultar no site do Banco Central se a empresa está listada como instituição oficial);
3. Não faça depósitos ou transferências de valores antes de realizar o contrato do consignado. As empresas de confiança não requisitam valores prévios;
4. Caso seja abordado por um vendedor de empréstimo consignado, verifique se o mesmo trabalha na empresa que foi dito, entrando em contato diretamente com a instituição;
5. Não aceite pagar mensalidades do empréstimo em contas de pessoas físicas caso;
6. Verifique se o endereço da empresa corresponde com o endereço real (O Google mapas pode te ajudar neste ponto);
7. No caso de dúvidas, não passe dados pessoais e financeiros para contatos no WhatsApp, apenas após confirmado se o vendedor trabalha na empresa que diz;
8. Verifique se as redes sociais e site da empresa são bem organizados e com informações contundentes.

Gostou das dicas? Não deixe de acompanhar a Facta Financeira S. A. que sempre está buscando proteger os interesses dos clientes e consumidores. Além do mais, acesse a plataforma e verifique as melhores opções de crédito separadas especialmente para você com as menores taxas de juros do mercado.