A pensão por morte, concedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos dependentes de trabalhadores falecidos, desempenha um papel crucial na sustentação financeira após a perda de um ente querido.
Este artigo explora em detalhes os fatores que determinam a duração desse benefício, focando particularmente na idade do cônjuge ou companheiro(a) na data do óbito e suas implicações.
Duração da Pensão por Morte: Fatores Determinantes
A duração da pensão por morte é influenciada por três principais critérios, que juntos determinam a extensão do benefício:
1. Tempo de Contribuição:
Se o falecido tinha menos de 18 contribuições mensais ao INSS, a pensão por morte será paga apenas por quatro meses, o que destaca a importância de uma contribuição regular para garantir um suporte mais abrangente.
2. Duração do Casamento ou União Estável:
Se o casamento ou união estável tiver durado menos de dois anos, a pensão por morte também será concedida por um período de quatro meses, ressaltando a relevância de relacionamentos mais longos em termos de benefícios.
3. Idade do Cônjuge ou Companheiro(a) na Data do Óbito:
A idade do cônjuge ou companheiro(a) na data do óbito é um fator crítico. A duração da pensão por morte varia conforme a faixa etária, como exemplificado abaixo:
- Menos de 21 anos: 3 anos.
- Entre 21 e 26 anos: 6 anos.
- Entre 27 e 29 anos: 10 anos.
- Entre 30 e 40 anos: 15 anos.
- Entre 41 e 44 anos: 20 anos.
- A partir de 45 anos: Duração vitalícia.

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A Importância da Qualidade de Segurado
A concessão da pensão por morte exige que o falecido mantenha a qualidade de segurado até a data do óbito, indicando contribuições regulares ao INSS, aposentadoria ativa ou estar no período de graça. O período de graça, quando o segurado mantém a qualidade mesmo sem contribuir, destaca a relevância de uma trajetória previdenciária sólida.
A pensão por morte desempenha um papel fundamental na estabilidade financeira dos dependentes após a perda de um provedor. Compreender os critérios que influenciam sua duração, incluindo tempo de contribuição, duração do relacionamento e idade do cônjuge ou companheiro(a), permite que os beneficiários planejem o futuro de maneira mais informada.
Ao estar ciente desses fatores, os beneficiários podem tomar decisões financeiras mais sólidas e garantir um suporte adequado ao longo dos anos.