Atualmente conseguimos observar o quanto os preços de produtos em geral estão aumentando. Diversas são as crises que nosso país e o mundo em si está passando, e, neste processo, nós acabamos prejudicados de muitas formas, além de estar na espera de momentos melhores.
De acordo com os dados anuais, o Governo Federal executa o reajuste do salário mínimo para que o poder de compra da população não diminua drasticamente com relação aos preços dos diversos produtos do mercado em geral.
Com exceção dos governos anteriores, o reajuste tem tido como base o Índice Nacional de Preços ao Mercado (INPC), porém, ao comparado com a taxa de inflação Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o reajuste acabou por estar desfalcado, mantendo-se abaixo da alta inflacionária. O problema à população que surge diante disto é que os custos sobem e os salários mantém-se estáveis.
O Banco Central estipulou que a inflação alcançaria os patamares de 6,2%, todavia no atual momento e até o fim do ano de 2021, estima-se que o IPCA alcançará aproximadamente os valores de 8,4%.
Tendo em vista esta diferença na porcentagem esperada, o salário mínimo que fora anunciado como reajuste no valor de R$ 1.147,00 ficaria abaixo do ideal, portanto, o mais propício seria o aumento equivalente, ou seja, o salário mínimo passaria ao valor de R$ 1.192,00.
Com vistas a esta realidade, fora anunciado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia a revisão dos números referente ao salário mínimo, que pode ser recalculado nas próximas semanas.
A modificação é vantajosa e justa aos trabalhadores que recebem o salário mínimo em nosso país e também aos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), uma vez que o piso (mínimo) salarial do Instituto tende a acompanhar o reajuste do salário mínimo. Com esta modificação, o teto (máximo) salarial do INSS também sofrerá aumento, assim como os demais valores.
Lembramos o fato de que o salário mínimo atual encontra-se em R$ 1.100,00, portanto, grande parte da população aguarda ansiosa pelo reajuste.
Ainda, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o qual realiza estudos sobre os gastos existenciais de uma família brasileira, o mesmo verificou que, com dados do mês de setembro, o salário mínimo deveria ser 5 vezes maior do que o atual; aproximadamente R$ 5.583,90. No levantamento dos dados, as cestas básicas de valores mais elevados foram encontradas em São Paulo, estando o maior valor no preço de R$ 673,45, sendo duas dessas superior ao salário mínimo. Entretanto, o estudo deste Departamento não é utilizado como base para reajustes, apenas leva à reflexão dos valores reais e demonstra-os à população.
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Publicado para: Facta Financeira
