Dicas de educação financeira para crianças – o que os especialistas propõem ?

Dicas de educação financeira para crianças - o que os especialistas propõem ?

     A educação financeira é algo que nos ajuda em nosso dia a dia e garante nosso sucesso no futuro. Estar livre de dívidas, saber quando ou não realizar gastos, visar sempre pelo ideal e afins. São diversas as possibilidades a nossa frente que garantem futuros empreendimentos, investimentos e nossos serviços em geral.

         Porém, a educação financeira não é coisa apenas de adulto, pelo contrário, segundo especialistas, aprender a gerir nosso dinheiro deve ser algo decorrente em nosso dia a dia desde crianças, e, com certeza, devemos repassar tais costumes para nossos filhos, para que os mesmos desde de cedo saibam o valor do dinheiro.

         Portanto, a Facta Financeira S. A. separou para você algumas dicas importantes sobre como inserir as crianças e adolescentes ao mundo financeiro desde o início, levando-os a ajudar, mesmo que indiretamente, em contas de gente grande e ensinando-os a como valorizar o capital.

1.    Abrir uma conta: ter uma conta específica para os pequenos e até mesmo um cartão de débito é um modo de inserir a criança no mundo tecnológico atual. Antigamente fazíamos esta função com cédulas em que gastávamos fisicamente o dinheiro, porém, estamos em tempo mais a frente e os pequenos sabem muito mais de tecnologia digital do que nós, isso é fato, basta então ajuda-los com a parte econômica. Além do mais, com os bancos digitais, hoje em dia é muito mais prático possuir uma conta e cartão sem necessidade de pagar manutenção ou anuidade de cartões.

2.    Previdência privada: assim que emitido o CPF da criança, também é possível realizar a previdência privada para a mesma, sendo assim, garantir a estabilidade financeira futura. Existem planos mensais que cumprem este objetivo, porém, caso queira mais liberdade, também é possível realizar a previdência de forma particular com aportes mensais, aplicando no tesouro direto ou em ativos. Desta forma, o dinheiro além de valorizar e blindar-se da inflação, também pode, no caso dos ativos da bolsa de valores, gerar proventos mensal/anualmente.

3.    Mesada: a forma mais icônica de educação financeira, porém, além de apenas dar o dinheiro, que tal propor objetivos? Ajudar nas tarefas domésticas, leitura de livros e visualização de vídeos sobre educação financeira, ir bem na escola e afins. Tarefas positivas geram respaldo positivo e, consequentemente, o lucro.

4.    Observação e diálogo: Nada de obrigar, caso contrário você conseguirá o oposto. Tente sempre levar a criança ou o adolescente a compreender o importante papel da educação financeira. Deixe acontecer a observação enquanto está a gerir o dinheiro do dia a dia, explique sobre cartões, bancos, empréstimos e todo o resto. Também, converse e discuta sobre temas atuais e financeiros, pois, o interesse nasce e morre nos detalhes.

         Tanto a mesada quanto a observação podem ser consideradas técnicas behavioristas. O nome é feio, não é mesmo? Porém, é algo muito utilizado até mesmo na didática das escolas pelo formato de notas. Faça algo da melhor maneira possível e você será recompensado.

         O método vem da palavra “behavior” em inglês que significa comportamento, sendo assim, o comportamento positivo é recompensado e o comportamento dos adultos é reproduzido. Sendo assim, não basta cobrar apenas dos pequenos, precisamos também fazer nossa parte e demonstrar a eles a importância do valor do dinheiro, pois o estímulo positivo é a base deste método.

         E então você já fez ou utiliza algumas das dicas acima com a família de vocês? Não deixe de compartilhar conosco.

Publicado para: Facta Financeira

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