De acordo com o Ministério da Economia, o qual no dia 15 de julho de 2021 divulgou ao Congresso Nacional o reajuste do salário mínimo no ano de 2022, o valor subirá 47 reais. Vale ressaltar que no momento atual o valor é de R$ 1.100,00, portanto, elevará o salário mínimo para R$ 1.147,00, sendo que não contará com o reajuste real pela terceira vez nos últimos anos.
Apesar do aumento não muito elevado, estima-se que o Governo Federal sofrerá um défice de 170,5 bilhões de reais e a situação irá se agravar no próximo ano, sendo que o PIB crescerá 2,5% e a taxa de inflação será 3,5% além da atual que se encontra, nos últimos 12 meses, acumulada em 8,35%. Ainda, é possível relembrar que no balanço de gastos, os cofres das União fecharão em vermelho pelo segundo ano consecutivo.
O momento atual é de crise globalizada, uma vez que passamos por uma crise financeira e sanitária generalizada, e, acredita-se que esta deverá prolongar-se por mais algum tempo, contando com maior elevação na inflação e nas taxas de juros.
O reajuste real do salário mínimo, por sua vez, tem gerado muitas discussões, pois o mesmo não mais tem acompanhado ou estado acima da taxa de inflação como nos governos anteriores desde a criação do plano real em 1994 no Governo de Itamar Franco. Já por três anos consecutivos, o valor recebido por milhões de brasileiros tem acompanhado o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), prevista sobre a Lei de Diretrizes e Orçamentos (LDO). Porém, a taxa de inflação encontra-se bem acima dos valores desejáveis e, em contra partida, o reajuste salarial não acompanha a elevação dos preços como deveria, gerando dívidas e prejuízos à classe média, baixa e emergente do país.

O reajuste do salário mínimo para 2022 é de 4,3%, enquanto a taxa IPCA encontra-se em 8,35% na expectativa de elevação, estando, no momento atual, o dobro do reajuste. Haja vista estes valores, é possível compreender que preços de produtos de subsistência têm estado cada dia mais caros e privando a população do mínimo ou de uma folga salarial que poderia gerar um bem estar financeiro.
Conhecer sobre o reajuste no salário mínimo é de suma importância, pois afeta a economia de milhões de brasileiros em geral, sendo que, este valor, determina diversos benefícios gerados pelo Governo Federal, como o 13º e as férias, além de outros benefícios que se relacionam também à previdência social, como: seguro desemprego, BPC, abono salarial PIS/PASEP e etc.
Em acréscimo, o Instituto Nacional de Seguro Social possui o que conhecemos por piso e teto do benefício previdenciário, sendo o teto o valor máximo a ser recebido R$ 6.433,57 e o piso o valor mínimo que acompanha, de acordo com a legislação brasileira, o salário mínimo; o qual atualmente é R$ 1.100,00.
Alguns estudos ainda apontam que o valor de reajuste é ínfimo perante os gastos que a população de baixa renda possui dado atual momento financeiro do país, sendo agravado aos segurados do INSS que se encontram na terceira idade e possuem, ainda, gastos médicos e medicinais. O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), por exemplo, expressa a circunstância de que uma família com o núcleo de até 4 membros para que se sustente em nosso país necessitaria de um salário mínimo de R$ 5.421,84 para despesas do dia a dia.

Por fim, apesar de dados negativos como os expressos, não podemos desanimar. O fato é que crises existem e devemos persistir com nossos sonhos e objetivos. Assim sendo, a Facta Financeira garante contratos de empréstimos de forma segura e 100% online, além de apresentar a você, caro leitor, as melhores instituições e taxas de juros do mercado.
Publicado para: Facta Financeira