Investimento do FGTS na eletrobras encolhe R$ 1 bilhão

INVESTIMENTO DO FGTS NA ELETOBRAS ENCOLHE R$ 1 BILHÃO

Os 370 mil brasileiros que destinaram R$ 6 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações da Eletobras já perderam R$ 1 bilhão com a desvalorização das ações desde a privatização, em junho passado. As ações compradas a R$ 42 passaram a custar R$ 35. E grande parte da queda de quase 20% no valor das cotas dos fundos é atribuída a questionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em relação ao processo de privatizações com direito de ação da Advocacia-Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o limite de votos da União nas negociações das empresas de energia.

Como a operação ainda não completou um ano, o dinheiro que os trabalhadores decidiram sacar do FGTS para comprar cotas ainda não pode, salvo algumas exceções, ser devolvido ao fundo. Mas existe a possibilidade de migração para fundos de ações com gestão ativa, que compram cotas de diversas empresas.

Milhares de pessoas, assustadas com o barulho político, em busca de diversificação ou incentivo de instituições financeiras, decidiram transferir recursos para fundos com gestão ativa, e o número migrado já chega a R$ 954 milhões, segundo levantamento do Valor Investe com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os principais fundos que receberam aportes para a operação da Eletobras. Os números sugerem que XP e BTG têm se esforçado mais para vender esses novos produtos, mas até os grandes bancos têm essa opção em suas prateleiras.

Enquanto vários milhares de brasileiros se resignaram a manter a Eletobra em suas carteiras, muitos outros estão em dúvida se devem seguir o mesmo caminho ou esperar para ver se a ação se recupera. Não há consenso entre os especialistas.

Esses fundos de gestão ativa, denominados Fundos Mútuos de Privatização Carteira Livre (FMP), se dedicam exclusivamente à migração de dinheiro de investidores que compraram cotas do FGTS – da Eletrobas ou da Petrobras e da Vale. Além de diversas ações, eles podem comprar títulos públicos até o limite de 49% da carteira.

Os gestores desses fundos recomendam a migração para produtos de gestão ativa, pois uma carteira diversificada tende a flutuar menos do que apenas uma ação. Uma carteira multiações tende a ser menos afetada por problemas econômicos, políticos ou mesmo setoriais do que um fundo de ações de uma única empresa.

Chamados de Fundos Mútuos de Privatização (FMPs) Carteira Livre, normalmente cobram taxas de administração mais altas que o FMP Ações Eletobras original e também há risco de perdas temporárias, embora os gestores digam que é menor em uma carteira diversificada.

“Fizemos uma forte campanha de migração para o FMP Carteira Livre porque acreditamos e continuamos acreditando que um fundo diversificado vai superar um único ativo no longo prazo”, diz Marcos Peixoto, gerente de renda variável da XP Asset. “A Eletrobras representa a maior fatia do nosso fundo de gestão ativa, mas é uma das 20 ações. Haverá momentos em que o papel será melhor e outros piores, mas podemos reduzir a posição quando quisermos.” Ele acha que a Eletobras ainda é um bom investimento de longo prazo e aconselha a migração a pensar em lucro nos próximos dez anos, não melhorias de curto prazo.

No entanto, alguns analistas de ações e consultores financeiros são mais cautelosos, sugerindo que estão esperando a recuperação da ação para pelo menos o preço de oferta de R$ 42 para fazer a migração sem prejuízo.

Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, recomenda que quem já tem uma carteira diversificada não tenha medo de migrar agora. E para os investidores que possuem apenas ações da Eletobras entre os ativos de renda variável, é recomendável esperar até que eles decidam. “Concordo que é bom diversificar, mas diversificação não é tudo. Precisamos aprender que o mercado de ações é feito de ciclos e que os boatos que movem a ação fazem parte dele ao invés de indicar uma saída após um curto período de tempo e vice-versa.

Ele e a maioria dos analistas avaliam que o governo não deve ter sucesso na tentativa de rever aspectos da privatização da Eletrobas, mas que o ruído político ainda deve pesar sobre a ação. Marcelo d’Agosto, consultor financeiro responsável pelo Guia de Fundos do Valor, recomenda aguardar a recuperação do preço da ação antes de fazer a migração. “Gosto da ideia de diversificar a carteira e diluir os fatores de risco no longo prazo, mas o momento de migrar não é agora, quando o debate está no auge. A tendência é a poeira assentar”, diz.

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Publicado para: Facta Financeira

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